Israel entrega os corpos de envolvidos no ataque no Sinai

Israel entregou ao Egito os corpos de pelo menos seis milicianos envolvidos na morte de 16 soldados egípcios na Península do Sinai e em um ataque posterior em ambos os lados da fronteira, disse à Agência Efe uma fonte militar israelense.

Esse número poderia subir devido ao estado no qual ficaram os corpos de alguns agressores após a explosão dos artefatos que havia em um dos veículos nos quais viajavam.

Segundo o Exército israelense, um dos supostos terroristas morreu perto da fronteira quando o caminhão que dirigia carregado de explosivos foi detonado, enquanto outros quatro morreram em um ataque da Força Aérea a seu carro, um veículo militar blindado, também na região de fronteira.

Versões publicadas pela imprensa local asseguram que no caminhão viajavam três pessoas e não apenas o motorista, com o que o número total de mortos subiria para oito.

O Exército israelense informou que os agressores roubaram os dois veículos no lado egípcio da fronteira e tentaram entrar em Israel com o aparente objetivo de sequestrar um soldado.

O fato aconteceu na noite do domingo, depois que os homens, supostamente vinculados a grupos jihadistas, mataram 16 soldados egípcios e feriram outros cinco no norte do Sinai.

Fontes de Segurança egípcias explicaram à Efe que dois grupos atacaram os soldados em um ponto situado entre a passagem de Rafah, que liga Egito e Faixa de Gaza, e o posto fronteiriço de Kerem Shalom, no lado israelense.

O Exército israelense informou em comunicado que a passagem de Kerem Shalom foi reaberta esta manhã, após ter permanecido fechada desde o ataque. O Egito também fechou até novo aviso sua principal passagem com a Faixa de Gaza, única saída para o mundo dos palestinos que é controlada por Israel.

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