Bush estuda estimular economia com incentivos fiscais

A Casa Branca estuda conceder incentivos fiscais para pessoas físicas, e desta forma estimular o consumo nos EUA e diminuir tributos das empresas para encorajar investimentos, disseram fontes próximas ao assunto ao jornal "Wall Street Jornal".

A principal opção do presidente envolve um incentivo fiscal de cerca de US$ 500 para as pessoas físicas, que seriam encorajadas a consumir, e uma mudança na legislação tributária que permitiria às empresas deduzir dos impostos uma significativa parcela dos investimentos em equipamentos, disseram fontes. Acredita-se que o presidente Bush preparará o pacote de estímulo econômico antes de um importante discurso no dia 28 de janeiro.

Se concluído pelo governo e aprovado pelo Congresso, o plano seria o primeiro grande passo da administração Bush em relação à desaceleração da economia norte-americana. Enquanto as pesquisas mostram que os eleitores estão extremamente preocupados com o futuro de seus recursos, a administração, o Congresso democrata e os candidatos à Presidência competem para aparecer com respostas.

Em conferência de imprensa ontem em Rose Garden, o presidente Bush disse que sua administração vai "olhar todas as opções diferentes". Ele acrescentou: "Estamos observando muito atentamente e ouvindo diferentes idéias sobre o que precisa e o que não precisa ser feito".

A principal opção na lista do presidente é uma repetição da tática utilizada por ele em seu primeiro mandato quando a economia dos EUA passou por desaquecimento. Em 2001, o Tesouro enviou cheques de US$ 300 a US$ 600 para cidadãos do país, entre outras medidas. Os cheques eram antecipações de restituições tributárias, já oriundas de abatimento de impostos.

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