Al-Qaeda pede ataques contra Bush no Oriente Médio

O porta-voz americano da Al-Qaeda, Adam Gadahn, conhecido como "Azzam, o americano", convocou os militantes islâmicos a receber o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, com muitas bombas durante a sua visita ao Oriente Médio, que acontece nesta semana. O governo de Israel mobilizou 10.500 policiais para fazer a segurança de Bush nos três dias de visita oficial que começa na quarta-feira.

No vídeo, a primeira mensagem do ano do grupo terrorista, Gadahn que nasceu na Califórnia, aparece rasgando seu passaporte americano como parte de um protesto "simbólico" contra Washington. "Agora dirigimos um chamado urgente aos nossos irmãos militantes na Palestina muçulmana e na península árabe. Estejam prontos para receber o assassino cruzado Bush em sua visita à Palestina muçulmana e à península árabe no início de janeiro e para recebê-lo não com flores ou aplausos, mas com bombas e veículos com bombas escondidas", disse Gadahn em árabe.

No vídeo de 50 minutos, intitulado "Um convite à reflexão e ao arrependimento", Gadahn falou principalmente em inglês e aparece sentado atrás de uma mesa com um copo de café e um computador. O vídeo, que mostra a data de dezembro de 2007, não pôde ser imediatamente verificado de forma independente, mas apareceu em um site freqüentemente usado pelo grupo militante islâmico e traz o logo do braço de mídia da Al-Qaeda, a-Sahab.

Gadahn foi acusado de traição nos EUA em 2006 e é procurado desde 2004 pelo FBI, que oferece uma recompensa de US$ 1 milhão por informação que leve a sua prisão ou condenação. Ele já apareceu em vários vídeos da Al-Qaeda, incluindo o mais recente em agosto onde fez ameaçadas de novos ataques contra embaixadas estrangeiras.

Visita

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vai visitar Israel e a Cisjordânia na tentativa de ajudar israelenses e palestinos a chegar a um acordo de paz. Bush também visitará cinco aliados regionais – Kuwait, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Bahrein -, onde o foco das conversas será o Irã. A viagem não inclui a Faixa de Gaza – território controlado pela facção islâmica Hamas, que não reconhece a existência do Estado de Israel. As informações são da Associated Press.

Voltar ao topo