Ministro defende CEF no caso Gtech

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou há pouco que a conduta da diretoria da Caixa Econômica Federal (CEF) no relacionamento com a empresa Gtech, responsável pelo sistema de informática das loterias da Caixa, foi "exemplar". Segundo ele, não houve aditamento de contrato com a Gtech.

A CEF estava impedida judicialmente de fazer novas licitações, o que a impedia de abrir concorrência para a operação do sistema de loterias. "A Caixa, desde 2000, estava tentando não ficar tão vinculada tecnologicamente à Gtech, mas as tentativas de abrir licitação para que outras empresas participassem da loteria foram barradas pela Justiça", disse, sem dar maiores detalhes.

O ministro afirmou que a renovação, por dois anos, do contrato com a Gtech se deu porque a CEF não poderia "suspender as ações de loteria". Mas, segundo ele, neste período, a atual diretoria trabalhou para retirar os impedimentos judiciais e promover nova concorrência para a prestação dos serviços.

Palocci afirmou que, neste processo, se houve alguma tentativa de pessoas de participarem irregularmente nas negociações entre Gtech e CEF, é preciso investigar. "Não há acusação formal contra o presidente da Caixa e seus vice-presidentes. Além disso, há uma avaliação positiva do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a conduta da diretoria. O procedimento da diretoria da CEF foi de defesa da instituição" disse ao acrescentar que, sem prejuízo das investigações, é preciso que o Brasil valorize instituições como a Caixa.

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