Ministro assina convênios para exportar música e instrumentos brasileiros

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, representantes do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e de gravadoras musicais assinaram, nesta sexta-feira, convênios com o objetivo de apoiar a difusão da música brasileira no exterior e aumentar a exportação de intrumentos musicais.

O governo federal destinará R$ 8 milhões para a inserção da música brasileira no mercado mundial. Para promover a exportação de instrumentos, foi renovada a parceria iniciada em 2003 e o investimento será de R$ 2,2 milhões. A meta, segundo a Apex-Brasil, é atingir US$ 11,5 milhões em vendas externas até o final do ano.

Segundo o ministro Gilberto Gil, as atividades culturais empregam cerca de 5% da população economicamente ativa no Brasil. "Cultura é economia. As atividades culturais consistem em atividades econômicas, onde se gera renda, empregos, divisas, impostos e inovação tecnológica", afirmou. E lembrou que a participação brasileira na movimentação mundial de produtos e serviços culturais ainda é pequena, "distante do potencial existente no Brasil".

Para o ministro, com os acordos firmados hoje, "a música pode se transformar no principal produto da exportação da cultura brasileira e num dos principais produtos da pauta de exportações do Brasil".

Gilberto Gil informou ainda que atenderá ao pedido da Associação Nacional de Pequenos e Médios Fabricantes de Instrumentos Musicais (Anafim), de divulgar a utilização, em seus shows, de produtos fabricados no Brasil.

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