A maior parte dos empregos formais criados no Paraná de janeiro a agosto no Paraná surgiu em microempresas, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged).
?Das mais de 84,1 mil vagas com carteira assinada, geradas de janeiro a agosto de 2006 em todo o Paraná, quase 60,4% foram abertas por empresas com até quatro funcionários?, afirma o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Emerson Nerone.
Os setores de serviços (35,2%) e comércio (31,9%) foram as atividades econômicas responsáveis pela maioria dos empregos formais gerados nas empresas desse porte, seguidas pelo setor de indústria da transformação, que criou 19,8% das vagas nas microempresas.
As grandes empresas, com mil ou mais empregados, ficaram em segundo lugar na criação de empregos formais durante o período. Elas empregaram 17.152 trabalhadores e geraram 19,3% das 84,1 mil vagas nos dois primeiros quadrimestres deste ano. Do total, 10,6 mil foram empregos gerados pela indústria da transformação.
No mesmo período, as empresas de 250 a 499 funcionários absorveram 10,3% das vagas criadas, ficando em terceiro lugar no número de contratações. Dos 9,2 mil postos de trabalho oferecidos por essas instituições, 5,1 mil foram gerados pela agropecuária e 3,2 mil pela indústria da transformação.
Incentivo
Desde 2003, o Governo do Paraná isentou 132 mil microempresas do pagamento do Imposto por Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e reduziu a alíquota para mais 35 mil estabelecimentos. No total, 167 das pouco mais de 200 mil empresas que estão em atividades no Estado foram beneficiadas pela política fiscal paranaense.
?O grande número de empregos criado por micro e pequenas empresas mostra que a isenção ou diminuição da carga tributária sobre essas empresas está no caminho certo para o aumento da geração do trabalho e renda. Com menos impostos, os microempresários, que são responsáveis pela maior parte das contratações, podem crescer e gerar ainda mais empregos?, defende Emerson Nerone.