O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Rizzi, apresentou um balanço das principais ações realizadas em 2005 e as metas mais urgentes para 2006, entre as quais a implantação do plano de cargos e salários para 8.620 agentes universitários, cujos estudos, realizados em parceria com a Secretaria da Administração e Previdência, já foram concluídos e agora está nas mãos do governador Roberto Requião para aprovação, para posterior encaminhamento à Assembléia Legislativa.
?Em três anos de governo, universidades e faculdades construíram um relacionamento de confiança, colaboração e transparência?, disse Rizzi. ?Hoje, as instituições públicas de ensino superior têm uma política clara, com regras e parâmetros homogêneos?, afirma, anunciando, também para 2006, programas que visam fortalecer a pós-graduação (mestrado e doutorado) e a abertura de editais, via Fundação Araucária, para professores de outros estados e também do exterior para transferência de conhecimentos. ?Essa é uma orientação do governador Roberto Requião que agrega e enriquece ainda mais as nossas instituições?, afirmou.
?Esse ambiente nunca existiu nos governos anteriores?, afirmou o reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Vitor Hugo Zanette, que agradeceu ?o exemplo e o empenho do governo do Estado?, depoimento compartilhado pela diretora da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), Maria Emília Possani. ?Agora nos sentimos agentes desse processo de consolidação do ensino superior público do Paraná?, disse ela. ?Hoje, o governo do estado nos respeita?, completou o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Gilberto Pavanelli.
Investimentos
Segundo o secretário Rizzi, o governo estadual investiu, no período 2003-2005, no sistema de ensino superior público, R$ 65,2 milhões, incluindo os recursos do Fundo Paraná para o desenvolvimento da ciência e tecnologia. ?A média anual de investimentos no setor na gestão Roberto Requião é de R$ 21,7 milhões?, informa. ?No governo anterior, a média anual foi de R$ 4,4 milhões?, destacou.
No período, as instituições de ensino superior participaram com R$ 7,5 milhões do orçamento próprio; a Secretaria de Estado da Saúde, por sua vez, repassou às universidades e faculdades um total de R$ 10,8 milhões e a Copel e a Sanepar um total de R$ 5,0 milhões. Da União, elas receberam, no mesmo período, R$ 3,2 milhões, resultados de esforços feitos juntos à bancada federal sob liderança do secretário Rizzi.