Em um mês, Campinas apreendeu 40 mil folhetos do PCC

As polícias Civil e Militar de Campinas, no interior de São Paulo, apreenderam mais de 40 mil panfletos do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos 30 dias, protestando contra o poder judiciário e o governo do Estado de São Paulo. O manifesto "PCC: grito dos oprimidos e encarcerados" está sendo distribuído principalmente em grandes condomínios populares da periferia da cidade. De acordo com o delegado seccional de Campinas, Marcos Casseb, a polícia está fazendo investigações para chegar aos fornecedores e distribuidores dos folhetos.

A maior parte do material apreendido na cidade foi encontrado no dia 5 de julho em uma casa alugada do bairro Vila Marieta. No mesmo dia, foi preso Valdeci Francisco Maia (o NoteBook), de 43 anos. A prisão de Valdeci, considerado torre – uma espécie de comandante do PCC no interior de São Paulo – esmoreceu por algum tempo a distribuição dos panfletos. Dias depois, eles reapareceram. As apreensões feitas agora, de acordo com o delegado, são de pequenas quantidades. "Desde o último sábado não recebemos mais denúncias sobre a distribuição, mas isso não significa que o processo esteja encerrado", observou o delegado seccional.

Correios – Em Cosmópolis, na região de Campinas, a polícia está investigando uma carta atribuída ao PCC enviada pelo correio a um médico da cidade. Na carta sem remetente, uma pessoa que não se identifica faz as mesmas afirmações contra o Estado e o sistema carcerário. O delegado da cidade, Américo Sidnei Rissato registrou boletim de ocorrência de investigação por apologia ao crime.

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