O que era pra ser uma festa nas cores verde e branco acabou sendo pesadelo em preto e branco. Abusando demais do direito de perder gols, o Coritiba sucumbiu ante ao esforçado time do Botafogo e foi derrotado, dentro do Couto Pereira, pelo elástico marcador de 3 a 0. A torcida compareceu em peso para apoiar a equipe, mas, novamente, saiu decepcionada com o fraco rendimento do alviverde.
A história, de final trágico para os coxas-brancas, começou logo a dois minutos de jogo, quando Alex Alves, de pênalti, abriu o maracador para o time carioca. Apesar de tomar um gol logo de cara, o Coritiba não se abateu e partiu com tudo para cima do Botafogo, criando boas chances de igualar o marcador. Entretanto, quando não era a falta de pontaria dos atletas paranaenses, era o goleiro Max que, com uma excelente exibição, impedia os donos da casa de empatar o duelo.
O Botafogo jogava acuado e tentava, sem muito sucesso, jogar na base dos contra-ataques. A blitz alviverde continuava e chegou até a marcar um gol, mas tanto o árbitro quanto o bandeira não assinalaram o tento. Pior para o Coritiba, que além de não ter seu gol, teve que ver a brilhante cobrança de César Prates na gaveta de Vizzotto, ampliando a vantagem para o alvinegro.
O técnico Cuca tentou botar o time no ataque no segundo tempo com as entradas de Tiago e Marciano, para a saída de Marquinhos e Reginaldo Nascimento. Mas a mudança não surtiu o efeito desejado e o Coxa voltou atabalhoado para a etapa complementar. Para desespero dos mais de 17 mil torcedores, o Coritiba seguia perdendo inúmeras chances, culminando num pênalti muito mal batido pelo lateral Rafinha, aos 40 minutos.
Logo em seguida, veio a pá de cal. Jackson derrubou Guilherme dentro da área e o árbitro assinalou outra penalidade, dessa vez, convertida por Juca. Após encerrar a partida, a torcida do Coxa vaiou muito a equipe, pedindo raça e "vergonha na cara".