O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Luís Guilherme Mussi, ouviu ontem do presidente da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex), Juan Quirós, a estratégia que o Ministério do Desenvolvimento vai adotar para alavancar a venda de produtos paranaenses para o exterior.
A secretaria vai formar uma comissão para apontar entre três e cinco produtos do Estado com mais chances de sucesso no processo de exportação. A comissão terá representantes do Sebrae, Federação das Indústrias do Paraná, Banco do Brasil, Federação das Associações Comerciais e outras entidades de classe. “Acredito que dentro de um mês já estaremos com a pauta definida e assinando o acordo de cooperação com a Apex”, calculou Mussi.
Segundo
O Paraná é o segundo Estado a integrar o Plano Estratégico de Promoção Comercial. “Pelo crescimento das exportações, o Paraná é considerado estratégico”, avaliou Quirós. Já o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, afirmou que a intenção do governo federal é participar mais ativamente do crescimento desta pauta de exportação, para que se atinja a meta de incrementar em 13% as exportações brasileiras. “Com isso, estaremos gerando aproximadamente 600 mil empregos”, afirmou Ramalho.
Durante a reunião, foram expostas as principais linhas de ação do plano para o crescimento do comércio exterior do Estado do Paraná. O plano tem como principal objetivo aumentar as exportações, diversificar a pauta de produtos, ampliar a base de empresas com potencial exportador e promover a inserção do setor empresarial no processo de venda para outros países, visando a geração de emprego e renda.
Essa meta será alcançada, de acordo com a proposta, através de ações voltadas para o desenvolvimento de uma política agressiva de promoção comercial no Paraná. “Se aumentarmos as exportações, automaticamente estaremos ampliando nosso superávit e a geração de emprego e renda, ou seja, é um caminho seguro para o desenvolvimento sustentado do Paraná”, lembrou o secretário Mussi.