Plano nos EUA deve devolver até US$ 1,2 mil de imposto

Assessores do Congresso norte-americano afirmaram que o Congresso e a administração do presidente dos EUA, George W. Bush, chegou a um acordo temporário sobre um plano de estímulo econômico. Segundo eles, a presidente do Congresso, a democrata Nancy Pelosi, o líder da minoria, o republicano John Boehner, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, reuniram-se ontem para discutir o acordo, que inclui o aumento dos limites de empréstimos imobiliários da Federal Housing Association (FHA) e das agências subsidiadas pelo governo, como a Fannie Mae e Freddie Mac. O acordo deve elevar os limites de empréstimos da FHA de US$ 362.000 para US$ 725.000, e os das agências de US$ 417.000 para US$ 625.000. Pelosi vai revisar o plano com os democratas e pode fazer um anúncio junto com Beohner ainda nesta quinta-feira (24).

O acordo inclui também dinheiro para ampliar o benefício de desemprego, aumentar os pagamentos do programa assistencial federal de alimentação ou acelerar alguns projetos de infra-estrutura, conforme esperava a maioria dos democratas.

O plano deve providenciar restituições fiscais de US$ 300 a US$ 1.200. Negociadores esperam que os cheques de restituição cheguem aos contribuintes já neste verão (no hemisfério Norte), para ajudar a incentivar os gastos dos consumidores.

Em termos específicos, o plano deve modificar o piso de 10% da alíquota de imposto, uma mudança que se acredita que deve representar US$ 600 para um contribuinte único ou US$ 1.200 para um casal. Os contribuintes que não recebem o suficiente para se beneficiar do plano podem, por sua vez, receber um crédito fiscal "reembolsável" de US$ 300 relacionado ao número de filhos.

Os negociadores também concordaram em permitir às empresas amortizar 50% dos custos de novas compras de capital e, no caso das empresas pequenas, a baixa pode chegar a 100% dos custos de algumas compras adicionais. O acordo também permite que as empresas aumentem o período em que podem devolver as perdas de dois para cinco anos. A provisão permite que empresas que estão no vermelho neste ano obtenham restituições.

A Casa Branca afirmou que o acordo sobre o pacote ainda não foi finalizado. "Nosso entendimento é que ainda não há um acordo final, mas eles estão fazendo progressos", afirmou a porta-voz Dana Perino. As informações são da Dow Jones.

Voltar ao topo