Quem nunca gastou demais nesta época do ano? São presentes, jantares, comemorações, lembrancinhas e viagens. É difícil não se render a um estímulo constante para o consumo.
Realizar um planejamento sobre como gastar o dinheiro -e também o dinheiro extra que aparece no final do ano, como o 13.º salário, gratificações e restituição do Imposto de Renda – é essencial para determinar qual quantia poderá ser gasta.
Segundo Leonardo Deeke Boguszewski, do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon/PR), existe uma vontade grande de gastar neste época do ano. Ele alerta para as promoções e para a sensação de ter dinheiro a mais do que o normal, que são armadilhas para o bolso.
“A pessoa precisa saber exatamente quanto dinheiro têm e planejar os gastos para 2010, especialmente do começo do ano, como IPTU, IPVA e escola”, ensina. Do dinheiro que sobrar, se for possível e se não houver dívidas para quitar, o ideal é separar uma parte para investimentos. Somente depois vem as compras.
Quando chega a hora de adquirir os presentes, Boguszewski aconselha a pesquisa intensa de preços. “Existem lojas que oferecem produtos semelhantes ou iguais por valores bem diferentes. Se der, pesquisar é a melhor opção. É difícil achar o melhor preço logo na primeira tentativa”, afirma.
Ele pede atenção para que consumidor compre somente o que realmente achar necessário ou que pode agradar, desde que esteja dentro do orçamento. Na hora das compras, tem que deixar de lado o supérfluo. No caso de confraternização em famílias ou grupos grandes, Boguszewski orienta a realização de um amigo secreto.
“No lugar de presentes mais baratos para todos, é possível comprar um presente mais caro. Gera economia para todo mundo. Além disso, dá mais poder de barganha perante o comerciante. Todos têm uma margem para isto”, comenta. Ele ainda lembra que o consumidor deve pedir desconto e não desistir na primeira tentativa. Tem que negociar mesmo. “Não é feio comprar barato”, resume.
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