Mercados do Brasil seguem piora das Bolsas de NY

Os problemas do setor hipotecário de risco (subprime) nos Estados Unidos voltou a preocupar os investidores e a ajudar a definir o rumo dos mercados. Os informes contidos nos resultados financeiros de companhias como Intel, Pfizer e Yahoo ajudaram no clima ruim, mas as preocupações com o subprime foram determinantes nas perdas das bolsas norte-americanas, afetando também a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A perda verificada na Bolsa brasileira ainda é conseqüência da queda das ações de empresas do setor aéreo após o trágico acidente de ontem com o Airbus da TAM em São Paulo.

No mercado de juros na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os investidores já estão há tempos com suas apostas consolidadas em um corte de meio ponto da taxa Selic, na noite de hoje. Porém, as principais taxas sobem, após abertura em baixa, numa demonstração de fuga de investidores.

Às 15h06, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) – tradicionalmente o mais negociado – tinha taxa de 10,61% ao ano, ante 10,59% de ontem. Já o DI para janeiro de 2009 estava a 10 59% ao ano, de 10,58% no dia anterior.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,89%, aos 57.145 pontos. Na mínima, o Ibovespa chegou a cair 1,31%, aos 56.903 pontos. Dentre as principais baixas estavam TAM com perda de 8,20% e Gol em queda de 3,44%.

No câmbio, o dólar comercial valia R$ 1,8580, com variação negativa de 0,11%. Na BM&F, o dólar à vista era negociado a R$ 1 8575, com desvalorização de 0,16%.

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