Mercado de cartão de crédito deve crescer 24% no mês

O mercado de cartões de crédito deve faturar R$ 16,3 bilhões em janeiro deste ano, o que significa um avanço de 24,4% em relação aos R$ 13,1 bilhões do mesmo período de 2007, representando o crescimento mais expressivo dos últimos seis meses.

Para o fechamento de 2008, a estimativa é atingir R$ 218 bilhões em volume transacionado, com uma expansão de 19% sobre o ano anterior. Os dados são da pesquisa "Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento", desenvolvida pela Itaucard.

Segundo o diretor de Marketing de Cartões do Itaú, Fernando Chacon, o aumento do faturamento será puxado, principalmente, pelo maior número de cartões em circulação no mercado. O número de plásticos deve fechar janeiro em 92,4 milhões de unidades, com evolução de 14,7% na comparação com o mesmo período de 2007.

Ao longo de 2008, o mercado de cartões de crédito deve passar a marca de 100 milhões de plásticos em circulação. A expectativa é que o mercado feche este ano com 105 milhões de cartões, o que significa crescimento de 13,2% em relação ao ano anterior.

Chacon explica que o aumento da base também deve puxar a quantidade de transações, que deve atingir 214 milhões em janeiro, com alta de 21,6%. O gasto médio por transação está estimado em R$ 76,3, contra R$ 74,7 em janeiro do ano passado. Esse ticket é igual ao valor médio anual das transações realizadas em 2007, que ficou em R$ 76,3.

O mercado brasileiro de cartões de crédito fechou o ano passado com faturamento de R$ 183 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 21,0% em relação a 2006. Apenas em dezembro, o faturamento atingiu R$ 21,6 bilhões, com expansão de 22% sobre o mesmo período do ano anterior.

Regiões

Considerando o desempenho do mercado de cartões por região, a pesquisa mostra que o faturamento de janeiro será impulsionado, principalmente, por alguns Estados do Sudeste e Nordeste. São Paulo continua com a maior participação no faturamento da indústria, representando 30,2%, seguido por Rio de Janeiro (16 6%), Minas Gerais (7,8%), Bahia (6,6%) e Ceará (5,2%).

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