Laboratório do Iapar para fazer manejo de pragas

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento, inaugura hoje o Laboratório de Manejo Ecológico de Pragas, que vai desenvolver três linhas de pesquisas: plantas inseticidas, insetos vetores e controle biológico com Trichogramma.

Para o presidente do Iapar, Onaur Ruano, trata-se de mais um passo importante da pesquisa na ampliação da base de conhecimento científico para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável. É também um avanço para a agricultura orgânica com benefícios diretos ao produtor, ao ambiente e ao consumidor. Especialmente ao consumidor.

A criação de Trichogramma, um parasitóide de ovos de pragas, é uma atividade importante do laboratório. Este inimigo natural é um dos mais estudados em programas de controle biológico no mundo. Tem sido utilizado em milhares de hectares em diferentes culturas, para controle de pragas com excelentes resultados. No Brasil é crescente o interesse pela utilização desse inseto.

Segundo o pesquisador Celso Luiz Hohmann, o Iapar vem trabalhando há vários anos com esse parasitóide que, recentemente, tem sido estudado visando o controle da broca-do-abacate. “Também vemos grande possibilidade da utilização desse inseto em agricultura orgânica, tanto é que já iniciamos algumas liberações experimentais na cultura do abacate no Paraná”, afirma.

A pesquisadora Sueli Martinez, coordenadora da Área de Proteção de Plantas, afirma que o laboratório vai intensificar as pesquisas com alternativas de controle de pragas mais ecológicas, utilizando o controle biológico e inseticidas naturais.

Com isso, ganham o produtor, o consumidor e o meio ambiente em geral, além dos próprios pesquisadores que terão melhores condições de trabalho. Segundo Sueli, o agricultor tem uma grande necessidade de alternativas de controle de pragas e a pesquisa deve atender a essa demanda.

falsificados, referindo-se às operações irregulares detectadas em Foz do Iguaçu. O coordenador da Receita deixou a entender que sim, ao informar que há falsificação de selos de controle que são mais difíceis de fraudar do que um carimbo.

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