IPC-S fica em 0,30% na 2ª prévia do mês

A segunda prévia do mês da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), apurada até quarta-feira (15), ficou em 0,30%, informou nesta quinta-feira (16) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na leitura anterior, de até 7 de outubro, a fundação apurou alta de 0,16% para o mesmo índice. Segundo a FGV, o avanço do IPC-S no período foi o maior desde a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda de acordo com a entidade, os fatores que levaram à aceleração mensurada pela taxa do indicador se originaram de elevações de preços mais intensas e fim de queda de preços, em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, na passagem da primeira para a segunda prévia do mês do IPC-S. É o caso de Habitação (de 0,34% para 0,39%); Vestuário (de 0,72% para 0,93%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,23% para 0,30%) e Alimentação (de -0,23% para 0,22%).

Mais uma vez, o grupo referente aos alimentos foi a principal influência para a taxa maior do indicador, na segunda prévia de outubro. Em comunicado, a fundação esclarece que 13 dos 21 gêneros alimentícios componentes do grupo registraram acréscimos em suas taxas de variação, na passagem do índice. No período, os principais destaques foram as quedas e desacelerações de preços em hortaliças e legumes (-4,79% para -3,50%), laticínios (-2,49% para -1,74%) e carnes bovinas (0,88% para 1,47%).

Já os três grupos restantes apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,12% para 0,05%); Transportes (de 0,13% para 0,10%); e Despesas Diversas (de 0,86% para 0,49%).

Produtos

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito da segunda prévia do IPC-S, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em limão (68,36%); taxa de água e esgoto residencial (2,29%) e cigarros (2,06%).

Já as mais significativas quedas de preços foram registradas nos preços de cebola (-22,65%); batata-inglesa (-9,67%) e leite tipo longa vida (-3,41%).