Habitação e transporte puxam o IPC de Curitiba

O custo de vida em Curitiba, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 0,46% em agosto. Em julho o índice havia sido de -0,02%. Os aumentos na energia elétrica residencial e nos combustíveis foram os principais responsáveis.

O acumulado do ano está em 2,62% e nos últimos doze meses, em 4,31%. O IPC foi divulgado ontem pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Três grupos se destacaram no resultado final do IPC de agosto: de um lado, Habitação e Transporte e Comunicação, com altas de 1,89% e 1,05%, respectivamente e, de outro lado, “Vestuário”, com queda de -2,15%.

No grupo Habitação, destacaram-se os aumentos nos preços da energia elétrica residencial (9,13%), condomínio (1,73%) e dos aluguéis de moradia (0,55%). Em Transporte e Comunicação, aumentos significativos em: etanol (12,61%), gasolina (4,42%), automóvel de passeio e utilitário usados (0,57%), conserto de veículos (1,09%) e acessórios para veículos (7,70%).

Com queda, automóvel de passeio nacional zero km (-1,20%) e passagem aérea (-6,27%). O terceiro grupo a influenciar a alta da inflação foi Artigos de Residência evidenciando-se as altas em: aparelho de som (7,29%), tapete (10,57%), móvel para copa e cozinha (4,00%) e conserto de móveis (5,27%).

Dois grupos impediram que o índice fosse ainda maior: Vestuário, com queda de 2,15% e Alimentos e Bebidas que diminuiu em 0,38%. No primeiro, os itens que mais contribuíram foram: tênis para adulto (-6,45%), agasalho feminino (-12,87%), agasalho masculino (-10,73%), agasalho infantil (-9,74%) e sapato feminino (-3,56%).

E, no outro grupo, quedas em: batata inglesa (-30,72%), leite pasteurizado (-2,72%), cebola (-36,40%) e frango inteiro resfriado (-5,14%). Por último, também com alta os grupos Saúde e Cuidados Pessoais com variação de 0,34%, no qual se destacou o aumento de 1,87% nos planos de saúde.

Também Despesas Pessoais com maior peso no aumento do custo de empregada doméstica (2,33%). Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganhavam de R$ 510,00 a R$ 20.400,00. (Ipardes)

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