PREÇOS NAS ALTURAS!

Grande Curitiba é a campeã do ranking nacional de inflação em 2011

Com alta de 7,13%, a Grande Curitiba registrou a maior inflação do País em 2011, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE para famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos. O resultado superou a taxa nacional de 6,50%, que foi a maior desde 2004 e ficou no teto da meta do Banco Central, que era de 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

O desempenho de Curitiba e região metropolitana também ficou acima do IPCA de 2010: 6,71%, que foi o segundo maior do País. Novamente os alimentos foram os vilões da inflação na capital paranaense, com incremento de 7,18% – embora em menor ritmo que em 2010, quando subiram 13,14% e constituíram a maior elevação do Brasil.

Só que, ao contrário de 2010, quando a pressão veio fortemente dos alimentos in natura, desta vez o aumento de preços foi provocado pela alimentação fora do domicílio, que subiu 16,20% – contra 10,49% em nível nacional. Na Grande Curitiba, refeição fora de casa ficou 18,14% mais cara – ante 10,49% no Brasil; refrigerante e água mineral tiveram majoração de 18,04% – frente a 18,04% no País.

Já cereais, leguminosas e oleaginosas baratearam 8,20%, por exemplo, enquanto hortaliças e verduras, por sua vez, encareceram 24,98%. Mas a maioria dos itens mais consumidos teve reajustes inferiores à média nacional, caso de carnes (2,19%), frutas (1,80%), farinhas, féculas e massas (0,45%).

Outro grupo que pressionou bastante o IPCA no ano passado foi Transportes. Mais uma vez, a Grande Curitiba apresentou taxa superior à do País: 6,95% contra 6,05%. Na capital do Paraná e municípios vizinhos, o resultado foi alavancado pelos reajustes de 15,65% no transporte público e de 7,67% nos combustíveis. A gasolina subiu menos que na média nacional (6,58% contra 6,92%), mas o etanol disparou 20,30% (ante 15,75%).