FGV vê queda na confiança generalizada no comércio

A piora na confiança do comércio no mês de maio foi generalizada entre os setores, informou nesta sexta-feira, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar disso, o segmento automobilístico continuou se destacando, com um recuo de 18,6% na média do segundo trimestre contra igual período de 2013. Com esse resultado, o índice de confiança caiu a 95,4 pontos, na zona desfavorável, abaixo de cem pontos.

No trimestre até maio, a confiança do setor de veículos, motos e peças já havia diminuído 16,9% em relação a igual período do ano passado.

Na média, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 6,4% no segundo trimestre contra o segundo trimestre de 2013, o recuo mais intenso desde o último trimestre de 2011. Além do setor de veículos, o de material de construção também mostrou empresários mais desanimados do que no ano passado. A queda no indicador foi de 6,6% no período, de -5,6% no trimestre até maio.

Diante de tal evolução, o varejo ampliado mostrou perda de 6,9% no segundo trimestre deste ano, contra -4,6% em maio, em base trimestral interanual.

No varejo restrito, que inclui apenas os setores tradicionais do comércio (sem veículos e material de construção), os empresários também ficaram menos confiantes. O indicador caiu 4,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao período entre abril e junho do ano passado. Há um mês, esse resultado era de queda de 1,7%, na mesma base.

No atacado, segmento que responde por cerca de um terço do total de empresas representado no indicador, a piora foi trazida pela queda de 5,6% na confiança no segundo trimestre contra igual período do ano passado). Em maio, a variação havia sido de -4,1%, na mesma base.

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