Mesmo com um pregão conturbado após a derrocada das ações da operadora de telefonia TIM, o pregão desta quinta-feira (19) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 1,40%, a 55.346 pontos.
Com este resultado, a casa já acumula valorização na semana e no mês, 1,87% e 1,83%, respectivamente. Apesar do resultado animador, o ano ainda apresenta a preocupante marca de desvalorização de 2,84%.
Operadoras de telefonia
A TIM encerrou as atividades com desvalorização de seus papéis no patamar de 9%, cotados a R$ 8,61. O péssimo resultado pode ser explicado pelas sanções sofridas pela empresa, após medidas adotadas pela Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), proibindo a venda de chips e novos serviços em 18 estados, inclusive no Paraná, a partir da próxima segunda-feira (23).
A Oi, ao contrário da concorrente, não sofreu tanto com a punição o órgão regulador, acumulando valorização de 4% em suas ações, que terminaram o dia custando R$ 9,55. Especialistas explicaram que, como a TIM teve maior intervenção da Anatel, os investidores estão receosos em relação à empresa. A Claro, que também sofreu ação da Anatel, não negocia na Bovespa.
Dólar
A quinta-feira também foi favorável para a moeda norte-americana, que encerrou as atividades com suave queda de 0,38%, fazendo com que a divisa fique cotada a R$ 2,0138 para venda. Como o dólar está muito próximo ao patamar dos R$ 2, os investidores acreditam em uma possível intervenção do Banco Central (BC).
Segundo a autoridade monetária, caso a moeda atingir valor inferior a este, será necessária a participação do BC, pois o câmbio se tornaria desfavorável para as indústrias brasileiras, tentando conter, assim, a valorização do real.