O sucesso de uma empresa depende 50% de sua marca (combinação do nome com a forma de apresentação). Assim pensa o consultor de marketing do Serviço de Apoio à Pequena Empresa do Paraná (Sebrae-PR), Nelson da Costa Rocha. Ele vai mais além e diz que em alguns casos esse percentual pode chegar a 80%. “A marca é a identidade, o diferencial. Uma lanchonete pode servir um sanduíche igual ou até melhor do que o do McDonald?s, mas se não tiver marca não terá como concorrer”, explicou.
Rocha destacou que uma boa marca tem que ser necessariamente de fácil memorização e deve sempre estar bem associada ao que se deve divulgar. “Não se pode, por exemplo, colocar a expressão fast food numa lanchonete que demore para servir o lanche”, explicou, destacando que numa marca as letras devem ser bem legíveis e que as cores vão variar dependendo do público alvo. “O azul passa sobriedade, já o vermelho é mais agressivo. Verde limão e caramelo são cores mais jovens”, contou. O consultor destacou que as combinações verde com amarelo e vermelho com preto são as mais populares no Brasil. “Na Argentina, por exemplo, o branco e o azul celeste aparecem em várias marcas”, afirmou.
Rocha destacou que as expressões em língua estrangeira deixaram de ser moda e já foram incorporadas à cultura sul-americana. “Quando eu pergunto ao meu filho se ele quer comer uma pizza da Big Pizza ou da Grande Pizza ele escolhe a Big. Isso já deixou de ser moda no Brasil. Escrever restaurante ou cozinha em italiano também é comum”, contou.
Rocha lembrou que no decorrer do tempo as marcas vão sutilmente mudando, mas sem perder a sua essência. “A Nike, por exemplo, tinha uma marca com a palavra e aquele traço embaixo, como se fosse uma assinatura. Hoje já se identifica a marca apenas pelo traço”, lembrou.
Cabala
Há 25 anos Luiz Felipe (ele prefere ser identificado apenas assim) trabalha como consultor de empresas utilizando a cabala como ferramenta. Ele consegue cruzando os números relativos às letras dos nomes das empresas e das pessoas, descobrir se a empresa terá ou não sucesso. “Podemos através do computador analisar nomes que dariam ou não sucesso a uma empresa. Podemos verificar a compatibilidade de nomes de sócios também”, afirmou, contando que já fez muitos serviços como esse verificando grandes empresas. “Há uma grande combinação entre os nomes Bill Gates, Microsoft e Windows, por exemplo”, afirmou. Luiz Felipe disse que a cabala é capaz de descobrir os prováveis inimigos das empresas. “Pela cabala descobri que a Agip era a principal inimiga da Liquigás, tanto que na primeira oportunidade a empresa italiana incorporou a brasileira”, salientou.
Através do trabalho do cabalista, também se pode detectar o perfil das empresas. “Analisando a lista telefônica verifiquei que 46% dos restaurantes de Curitiba aparecem com o número 3 na numerologia. O número 3 refere a um sistema familiar. Quando vemos na prática notamos que isso é realmente verdade, os restaurantes foram criados e são administrados pelas famílias”, explicou.
Quem se interessar pelo trabalho de análise de nomes de empresa pode procurar Luiz Felipe pelo (41) 274-5052 ou 9603-1481 (somente aos finais de semana). Para analisar o nome da empresa ele cobra R$ 300,00 e para criar um nome para o empreendimento o preço é de R$ 500,00.