Dólar comercial fecha a R$ 2,149, após fala de Mantega

O dólar comercial fechou em queda de 0,92%, a R$ 2,1490, nesta terça-feira (14). No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou na mínima, a R$ 2,1470 (-1,01%). O câmbio passou a renovar as mínimas após o leilão do Banco Central esta tarde, que teria aceitado apenas cerca de duas propostas ante 16 apresentadas pelos participantes. A taxa de corte ficou em R$ 2,1543.

A reversão de compras de dólar à vista e no mercado futuro foi estimulada hoje desde a abertura dos negócios pelas declarações ontem à noite do ministro da Fazenda, Guido Mantega, negando haver estudos no governo para adoção de medidas para o câmbio. Essa era uma preocupação do mercado ontem e teria justificado em parte o movimento de redução de posições vendidas em dólar iniciado na semana passada.

Além disso, a queda acima do previsto do PPI (inflação ao produtor) de outubro e seu núcleo, que exclui os preços de energia e alimentos, nos Estados Unidos, também estimulou vendas de dólar.

Informações dadas nesta terça-feira por Mantega, sobre as propostas levadas ao presidente Lula hoje, também foram bem recebidas. O ministro informou que propôs o estabelecimento de limites para expansão das despesas, para evitar que elas cresçam numa velocidade maior do que a da expansão da economia.

Para a melhoria da gestão do governo, Mantega disse que propôs que os programas acima de R$ 100 milhões tenham um acompanhamento minucioso e que a liberação de recursos para estes esteja condicionada a metas. Ele disse ainda que a equipe econômica estuda a aplicação de um redutor de 0,2% do PIB nos gastos correntes do governo.

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