Dólar comercial encerra a R$ 2,139, em queda de 0,33%

O dólar comercial recuou 0,33%, para R$ 2,139, no mercado interbancário, após ter oscilado entre a mínima de R$ 2,133 e a máxima de R$ 2,14. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou o dia em baixa de 0,35% a R$ 2,138.

O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) retirou da frente dos investidores um dos poucos riscos que o mercado doméstico de câmbio vislumbrava nos últimos dias e as cotações do dólar retomaram trajetória firme de queda hoje. Também ajudou a perspectiva de que haverá entradas de recursos fartas após as eleições e o fato de os riscos políticos serem considerados praticamente inexistentes. A contribuição do dia no cenário doméstico foi a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que sinaliza continuidade na política de corte de juros.

A manutenção do juro norte-americano em 5,25% ao ano, ontem, era esperada pelo mercado. Mas o comunicado que o Fed divulgou acompanhando essa decisão foi considerado positivo e isso animou os investidores. No documento, a autoridade monetária disse que a moderação econômica parece continuar. Assim, a perspectiva de que a estabilidade do juro norte-americano se prolongará foi retomada. E isso alimenta as expectativas de fluxo favorável para os países emergentes.

No Brasil, esse otimismo é engrossado por diversos fatores internos. Os principais são os fundamentos da economia. Hoje, o mercado pode acompanhar a divulgação de mais uma taxa de inflação dentro do previsto, o IPC Fipe da terceira quadrissemana de outubro, que ficou em 0,29% ante estimativas variando de 0,25% a 0,35%. O mercado computa positivamente também o fato de a eleição presidencial estar ocorrendo de forma tranqüila.

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