Dívida mobiliária teve alta de 1,6% em maio ante abril

A dívida pública mobiliária federal interna apresentou, em maio, crescimento de
1,6% em relação a abril. Com a alta, o valor da dívida passou dos R$ 873,83
bilhões em abril para
R$ 887,93 bilhões. Em maio do ano passado, a
dívida estava em R$ 748,38 bilhões. O crescimento da dívida em maio, em
relação a abril, de acordo com nota divulgada hoje pelo Tesouro Nacional e Banco
Central, foi provocado basicamente pela colocação líquida de títulos e da
apropriação de juros.

O Tesouro Nacional registrou, ao mesmo tempo, um
aumento da participação dos títulos prefixados na dívida pública, de 20 3% em
abril para 22,1% em maio. O aumento, de acordo com a nota Tesouro/BC, foi
resultado de uma colocação líquida de prefixados de R$ 16,2 bilhões. O Plano
Anual de Financiamento (PAF) estabelece para os prefixados um intervalo de 20% a
30% na participação da dívida neste ano.

O Tesouro também registrou uma
queda na parcela da dívida atrelada à variação da taxa Selic, de 59,2% para
57,8% em maio, ante abril. Esta redução, de acordo com a nota do Tesouro e BC,
ocorreu em função de um resgate líquido de LFTs de R$ 11,3 bilhões. O intervalo
estabelecido no PAF para a dívida indexada à Selic é de 47% a 57% neste ano. A
parcela da dívida remunerada por índices de preços foi reduzida, no mesmo
período, de 14,1% para 13,9%. No PAF, o intervalo de participação desses títulos
na dívida é de 15% a 20%.

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