Depoimento de líder do PCC não será na Câmara, diz Rebelo

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vetou categoricamente a realização do depoimento do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, nas dependências da Casa. O requerimento para chamar Marcola foi aprovado pela CPI do Tráfico de Armas no início de maio.

A decisão de ouvir Marcola cabe à CPI, segundo Rebelo, mas a decisão sobre se o depoimento será na Câmara ou não é do presidente da Casa. "Sou responsável pela segurança dos servidores, dos deputados, dos visitantes e das pessoas que circulam pela Câmara. Determinei que este depoimento não será colhido aqui", afirmou Aldo.

O presidente da Câmara já comunicou ao presidente da CPI, deputado Moroni Torgan, que o depoimento não será realizado na Câmara, mas negou que tenha havido ameaça de bomba na Casa. Segundo ele, as providências de segurança que a Câmara adotou são procedimentos normais adaptados às circunstâncias. Ele argumentou que se há recrudescimento de ação e da violência por parte do crime organizado, é necessário também aperfeiçoar os meios de segurança para proteger a população.

Voltar ao topo