Boqueirão

Vencedora do Mundial de Bets diz que ficou feliz de recordar a infância

Final do campeonato mundial de bets 2016/Foto: Lineu Filho

Alguns conhecem a brincadeira como Taco, outros chamam de Bete-Ombro, Bets e até de Becha. No entanto, o que importou no 2º Campeonato Mundial de Bets, em Curitiba, foi a vontade de brincar e aproveitar um momento divertido entre amigos. Por isso, 32 duplas levaram seus torcedores para a Praça dos Menonitas, bairro Boqueirão, neste fim de semana. O evento iniciou no sábado pela manhã e encerrou na tarde deste domingo (27) com participantes da capital, Colombo, Campo Largo e São José dos Pinhais.

De acordo com o organizador Glauco Silveira, os participantes foram divididos nas categorias feminina, masculina e mista, e foram passando de fase à medida que venciam suas disputas. “No sábado, os participantes jogaram contra todos de suas categorias na primeira etapa, e os classificados vieram disputar os jogos de mata-mata na tarde deste domingo”, conta.

Na final do feminino, a dupla Ana Carolina e Thalyta levou a melhor ao vencer por 25×0. “Foi um jogo muito bom, fiquei muito feliz com a vitória e também me diverti muito porque eu sempre joguei bets na minha juventude”, conta a moradora do bairro Água Verde, Talyta Tayane Sabchuk Melere.

Já na categoria mista, a Ana Carolina voltou à quadra de areia para vencer ao lado do primo Pedro Lôr. “Pegamos um dupla muito forte contra nós, mas conseguimos a vitória por 24×12 e ainda tivemos a oportunidade de mostrar às crianças um jogo da nossa infância. Isso é muito importante porque brincando elas aprendem a interagir, se divertem e ainda lidam com a frustração, já que no jogo sempre há ganhador e perdedor”, explica Ana Carolina Mazur, apaixonada pela brincadeira.

Assim como ela, os campeões da categoria masculina, Edson do Amaral Salla e Marcelo Caetano, também cresceram jogando bets. Por isso, envolveram a família inteira nos treinos e na torcida. “Eu joguei com o meu pai pra ele treinar porque sei jogar e gosto muito!”, conta Gabrielle Salla, de 11 anos. Assim como ela, a Emanuele Santos Salla, 10, e até a pequena Giovana Salla, 4, também garantem que ajudaram na preparação dos vencedores. “Nós sabemos jogar porque é muito legal!”, afirmam as garotas, que estavam uniformizadas com toda a família na torcida.

Para o organizador, essa interação entre as famílias e amigos foi excelente e o animou a repetir o evento em 2018. “Minha ideia inicial era fazer o 3º Mundial em 2018, mas muita gente participou este ano com muita alegria e sem nenhuma briga, então acredito que vamos ter outro Mundial no final do ano que vem e até um torneio feminino em março”, adianta Glauco.

Além disso, ele também pensa em organizar outros campeonatos nostálgicos como o Torneio e Bolinha de gude, carrinho de Rolimã e caçador. Por isso, os interessados em participar devem acompanhar a página do Facebook “Mundial e Bets” (https://www.facebook.com/groups/619109721568828/?fref=tse) ficar de olho nas datas de inscrições.