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UPA em Colombo reestrutura equipe médica após reportagem da Tribuna

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Foto: arquivo.

Após a reportagem da Tribuna mostrar que pacientes de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, que precisam utilizar a Unidade de Saúde CAIC e a Unidade de Pronto Atendimento Alto Maracanã (UPA) reclamam das filas, da falta de médico, de equipamentos e da falta de separação de pacientes com sintomas de covid-19, a prefeitura ampliou o sistema de atendimento à saúde.

Em nota publicada nesta sexta-feira (16), a administração informou que, “devido a alta procura de pessoas com sintomas respiratórios no Pronto Atendimento Maracanã, a Secretaria Municipal da Saúde reestruturou temporariamente, seus serviços e reforçou a equipe médica, passando a contar com 9 profissionais”.

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No texto, a prefeitura informa que dois novos consultórios foram implantados, para atender pessoas com sintomas respiratórios leves, como dor de garganta, febre, tosse, dores no corpo e coriza. “Caso seja necessário é realizado o teste da covid-19 no próprio local e se confirmado o diagnóstico da doença fornecido o Termo de Afastamento”, explicou a administração.

A secretária de Saúde, Marilda Zanoni, também pede que a população mantenha os cuidados em relação aos protocolos de segurança. “É imprescindível estar em dia com a vacinação”, destacou.

Termo de Isolamento

A prefeitura informa que o Termo de Isolamento é um documento que serve para justificar a falta no trabalho. Com o diagnóstico positivo, os pacientes deverão ser mantidos em isolamento por sete dias, contados a partir do início dos sintomas.

Reclamação anterior

Na madrugada da última quarta-feira (07), como mostrou a Tribuna, um pai que levou a filha com febre na UPA disse que o ouvido da criança não pôde ser examinado pela falta de otoscópio – instrumento médico usado para examinar o interior da orelha.

Nas redes sociais, ainda na quarta, o pai, que preferiu não se identificar, fez um desabafo. “A saúde de Colombo está um lixo. Acabei de sair do CAIC e não tem médico para atender uma criança. Passei na UPA do Maracanã e a médica argumentou que não poderia examinar o ouvido da criança, porque não tinha o aparelho que custa muito caro. Chega de hipocrisia e de fingir que nada está acontecendo. E chega de fotinhos falando que Colombo está mil maravilhas, porque está bem longe disso”, reclamou.

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