Mortes no Evangélico

Tribunal da Justiça do Paraná decide que médica Virgínia vai a júri popular

Médica Virgínia. Foto: Átila Alberti / arquivo Tribuna do Paraná.

O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu nesta quinta-feira (27) que a médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de matar pacientes enquanto comandava a UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, seja julgada pelo tribunal do júri da capital.

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Em nota, o advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, revelou que sempre confiou na Justiça e em todas as provas periciais e testemunhais do processo, que na visão dele, indicam inexistência do fato criminoso, e que irá recorrer em todas as instâncias.

“A médica é inocente e em toda a sua carreira tomou decisões baseadas em literatura”, destacou a nota.

Sobre o caso

médica Virgínia Soares de Souza, acusada de provocar a morte de diversos pacientes quando era chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico.

Segundo a denúncia, a médica agiu de maneira torpe nos casos, por se sentir “onipotente” e ter o poder de “decretar o momento da morte” das pacientes. O objetivo de Virgínia, de acordo com o MP, seria liberar leitos na UTI do hospital.