Achado arqueológico

Obras revelam esqueleto enterrado em marco de Curitiba

Cadáver humano foi encontrado durante a obra do Palácio Belvedere. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS
Cadáver humano foi encontrado durante a obra do Palácio Belvedere. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

Após quase ser destruído por um incêndio, em dezembro de 2017, o Palácio Belvedere está na fase final de restauração mas um achado arqueológico pode acabar atrasando a entrega da obra. A equipe que realiza a restauração do antigo casarão, no São Francisco, em Curitiba, encontrou, nessa quarta-feira (9), uma ossada humana no local.

Um dos marcos da capital paranaense, a construção foi feita entre 1912 e 1915 pelo então prefeito Cândido de Abreu. De acordo com o atual administrador da cidade, Rafael Greca, que é profundo conhecedor da história da cidade, a ossada pode ser anterior à construção do palácio. “É possível que seja do capitão Manoel de Paula Guimarães, que em 1808 construiu o antigo cemitério da igrejinha de São Francisco de Paula e há muito dorme o sono da eternidade nesse Alto de São Francisco”, comentou Greca.

Equipes vão estudar o que será feito com o achado. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS
Equipes vão estudar o que será feito com o achado. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

No entanto, um dos boatos que fazem parte da história do prédio dá conta de que existe um fantasma no local, que seria uma noiva que fugiu do noivo pois não queria casar e acabou morrendo no local. Ela é conhecida como a ‘Noiva do Belvedere‘.

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Após o achado, uma equipe foi formada pelos responsáveis pela restauração, pelo IPPUC, pelo Patrimônio Histórico Estadual, além de contar com o arquiteto Mauro Magnabosco e pela arqueóloga Cláudia Parellada, do Museu Paranaense, estudam o que será feito com o achado.

Mesmo com o possível atraso, a promessa da administração municipal é que as obras sejam entregues ainda em 2019. No local, que até o incêndio estava abandonado, vão funcionar a Academia Paranaense de Letras e um café.

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