Professora é espancada até a morte em Rio Negro

Crime passional é a principal linha de investigação para a morte da professora Juliane Eli Ruthes Revay, 27 anos, em Rio Negro, na região metropolitana de Curitiba. Ela foi encontrada morta na manhã de sábado, com marcas de agressão no rosto e na cabeça, no mato às margens do quilômetro 199 da BR-116, na localidade de Retiro Bonito.

De acordo com a polícia, o assassinato aconteceu na tarde de sexta-feira, quando o veículo Corsa da vítima foi encontrado abandonado, com manchas de sangue, na BR-116, na pista sentido Campo do Tenente. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou buscas nas imediações, mas não encontrou nada. O veículo, com os pertences da professora, foi apreendido e encaminhado à delegacia da PRF. Na manhã seguinte, a polícia voltou ao local e encontrou o corpo caído no mato. Juliane tinha ferimentos provavelmente causados por pancadas.

A delegacia descobriu o caminho feito pela professora horas antes de ser morta. Ela morava em Rio Negro e dava aula em uma escola municipal de Campo do Tenente, na localidade de Ribeirão Vermelho. Por volta das 15h30, ela saiu do colégio. Às 16h11, passou pela praça de pedágio, sentido Rio Negro, e, às 17h30, seu carro foi achado. A polícia deve analisar as filmagens do pedágio para apurar se a vítima estava sozinha ou acompanhada. Além disso, pretende descobrir porque o carro de Juliane estava parado na pista sentido Campo do Tenente.

Como a bolsa da vítima estava no carro, a polícia não acredita na possibilidade de latrocínio (roubo com morte). A principal hipótese é crime passional, mas a delegacia não revelou detalhes para não atrapalhar as investigações.