Com as investigações em andamento, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) vai indiciar o humorista e motoboy Marcelo Alves dos Santos, preso desde 9 de junho após confessar o assassinato de Raíssa Suelen Ferreira da Silva, pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. Já o filho dele, Dhony de Assis, preso novamente na quinta-feira (18), continua sob investigação.
O indiciamento decorre do assassinato da miss Raíssa Suelen, ocorrido no dia 2 de junho. Raíssa ficou desaparecida por oito dias até que Marcelo confessou o crime. O corpo da jovem foi encontrado enrolado em uma lona, em uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
+ Veja mais: Nova frente fria no Paraná deixa mínimas perto de 0ºC e provoca geadas
As investigações apontam que Marcelo atraiu Raíssa até sua casa com uma falsa proposta de trabalho em São Paulo. A ação teve início por volta das 12h, conforme imagens de câmeras de segurança. Ele teria tentado se declarar para a vítima, mas, diante da recusa, a matou por esganadura.
Embora as provas sejam suficientes para o indiciamento de Marcelo, a Polícia Civil investiga se houve participação direta de Dhony na execução do crime. Imagens de câmeras de segurança que ajudaram a identificar os suspeitos mostram Marcelo e Dhony saindo da residência em veículo às 18h05 e retornando às 18h35.
Segundo a polícia, os dois colocaram o corpo no porta-malas de um carro emprestado e o enterraram em uma área afastada. A estimativa é de que o trajeto tenha levado 18 minutos e a ocultação do corpo, cerca de 12 minutos. A polícia sugere a hipótese de que o crime tenha sido premeditado, ou seja, planejado previamente.
Quer explorar o Centro de Curitiba a pé? Veja 5 dicas!
Após a confissão de Marcelo, Dhony chegou a ser preso preventivamente por ocultação de cadáver, mas foi solto após pagamento de fiança. Com a conclusão do inquérito, caberá ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) decidir se os acusados serão denunciados à Justiça.



