A guerra entre gangues da Vila Torres, no Prado Velho, fez mais uma vítima no início da tarde desta sexta-feira (19). A rivalidade entre os grupos é tão grande que, depois do assassinato de Márcio Napoleão de Almeida, 28 anos, o “Zóio”, por volta das 14h, inimigos foram vistos soltando fogos de artifício, na parte de cima da Rua Guabirotuba, que divide o território das gangues.
Testemunhas disseram que Márcio descia a Rua Manoel Martins de Abreu, quando uma caminhonete Strada, de cor preta, passou e um dos dois ocupantes começou a disparar da janela.
A vítima tentou correr, mas morreu em frente a um bar. Segundo a perícia, pelo menos 11 tiros de pistola calibre 40 acertaram o rapaz. Policiais da Delegacia de Homicídios relataram que ele já esteve preso por envolvimento em um assassinato.
Limite
“Ele pertencia à gangue da parte de baixo. Se envolveu em algum tipo de desavença e foi assassinado pelos inimigos. Temo que nos próximos dias outros crimes aconteçam nesta região, para vingar a morte dele””, declarou o delegado Rubens Recalcatti. Moradores disseram que, há poucos dias, Márcio bateu em um jovem da gangue de cima. Desde então estava jurado de morte.
A caminhonete usada pelos assassinos foi abandonada, cerca de duas horas depois, no acostamento da BR-277, sentido Litoral.