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Filas, santinhos e doces de primeira qualidade! Veja como está sendo a votação no maior colégio eleitoral de Curitiba

Foto: Denis Ferreira Neto/Tribuna do Paraná.
Foto: Denis Ferreira Neto/Tribuna do Paraná.

Longas filas e alguns minutos de espera. Assim que começou o domingo (7) de eleição no Colégio Estadual Senhorinha de Moraes Sarmento, no Cajuru, em Curitiba, onde votam quase 10 mil pessoas. Mesmo com a chuva fina que insiste em tomar conta da cidade, muita gente escolheu acordar cedo para exercer o direito de cidadão.

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No maior colégio eleitoral de Curitiba, o que a reportagem viu também foi sujeira. Na madrugada, equipes de pelo menos dois candidatos espalharam santinhos pelo chão e, com a chuva, os papéis grudaram no asfalto, dificultando ainda mais a limpeza.

Foto: Denis Ferreira Neto/Tribuna do Paraná.
Foto: Denis Ferreira Neto/Tribuna do Paraná.

Por ser o maior da capital, com 9.386 eleitores, o Colégio Senhorinha de Moraes Sarmento tem policiamento fixo da Polícia Militar (PM). Conforme disse a coronel Audilene Rocha, comandante da PM, os colégios que vão ter a PM presente durante todo o dia são locais que já tiveram registros de crimes eleitorais.

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Saindo da votação com o filho e o marido, a jovem Franciele disse que escolheu acordar mais cedo para aproveitar o resto do dia de folga. “Melhor vir mais cedo, porque aí tem o dia livre pra dormir, descansar”, brincou.

Doce trabalho

 “Comecei na sexta-feira e só parei nessa madrugada, por volta das 3h. Mas compensa, porque é uma época boa para vender”, revelou Cassiana, que vende doces em frente ao maior colégio eleitoral de Curitiba. Foto: Denis Ferreira Neto/Tribuna do Paraná.
“Comecei na sexta-feira e só parei nessa madrugada”, revelou Cassiana, que vende doces em frente ao maior colégio eleitoral de Curitiba. Foto: Denis Ferreira Neto/Tribuna do Paraná.

Se engana quem pensa que domingo de eleição é dia de votar e descansar. Para Cassiana da Costa, de 53 anos, o dia é a continuação de muito trabalho que veio antes mesmo de o final de semana chegar. “Comecei na sexta-feira e só parei nessa madrugada, por volta das 3h. Mas compensa, porque é uma época boa para vender”, revelou a mulher.

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Com doce de amendoim, coco e até morango com chocolate, Cassiana montou sua barraquinha bem em frente ao maior colégio eleitoral de Curitiba. “É o meu ponto já há 16 anos, mas trabalho com isso há 26, criei minha filha vendendo doces. Além de tirar meu sustento, é uma forma de adoçar a vida das pessoas nesse período tão tenebroso”.

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Para a doceira, o período de crise pode fazer com que as vendas sejam menores nestas eleições, mas ainda assim não desistiu do trabalho e alertou: o importante é votar consciente. “A gente tem que ver que o país está muito mal e que as coisas precisam melhorar, por isso é importante pensar bem antes de votar”.

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