Era curitibano

Família de montanhista que morreu no Panamá pede ajuda pra trazer corpo pro Brasil

Foto: Reprodução

Familiares e amigos do montanhista curitibano Sandro Godoy, de 45 anos, que morreu no Panamá ao ser picado por uma cobra enquanto fazia uma trilha ecológica no último domingo (27), estão arrecadando dinheiro para trazer o corpo para Curitiba. Ao todo, eles precisam de R$ 32 mil para os gastos com o translado.

Quem quiser ajudar pode fazer transferência ou depósito na conta da ex-esposa de Godoy, Eva Fabiane de Moraes: Santander, agência 4296, conta corrente 01000659-4, CPF 875.782.989-68.

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Além de juntar o valor por meio de uma conta bancária, os familiares também estão vendendo garrafas de água no semáforo da Rua Pedro Gusso, 180, no bairro Cidade Industrial de Curitiba. Até as 19h30, a família já tinha conseguido arrecadar um pouco mais de R$ 10 mil pela conta bancária e vendas no sinaleiro.

O valor total será repassado a um pastor de uma igreja que Godoy costumava frequentar no Panamá, onde morava havia cerca de um ano. Ele fará todo o processo burocrático para a translado do corpo para Curitiba, onde se concentra a maior parte da família do montanhista.

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O acidente

Godoy, que morava no Panamá havia um ano, estava fazendo uma trilha ecológica com sua namorada, Queila Souza, quando ela escorregou de uma pedra na montanha Cerro Trindade, localizada no distrito de Capira. “Nós estávamos sentados em uma pedra e iríamos descer, já que eu estava com minha mochila. No entanto, escorreguei e cai de uma altura de 200 metros”, conta Queila.

Ela bateu a cabeça e ficou desacordada. Quando recobrou a consciência, já era noite, como não conseguia enxergar nada e estava ferida, esperou o dia amanhecer. Com cortes no pé a na cabeça, subiu até a pedra de onde caiu para encontrar o namorado. “Quando cheguei lá em cima vi que ele estava deitado. Pensei que talvez ele estivesse dormindo e comecei a chamá-lo”. Mas notou o corpo do montanhista estava gelado, com as mãos roxas, pois já estava morto.

Então ela desceu a montanha para procurar ajuda. Ela não soube dizer quanto tempo demorou até chegar ao pé do morro. Queila encontrou ajuda na estrada, que a levou até o Corpo de Bombeiros do local. “Eu não sabia que horas eram, mas notei que estava próximo ao almoço porque os bombeiros falaram que eu precisava comer e a comida ainda não estava pronta”, diz.

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