Hauer

Falta de atenção causa acidente e três pessoas ficam feridas

Falta de atenção com a sinalização provocou um acidente com dois Honda Fit, no cruzamento das ruas Oliveira Viana com a São Bento, no Hauer, no final da manhã desta quarta-feira (19). Três pessoas ficaram feridas, mas sem gravidade. O que as salvou foi o cinto de segurança.

Segundo a passageira de um dos Honda Fit, o filho dela, motorista, não percebeu que deveria parar na Rua São Bento. Ele cruzou e foi ao encontro do outro carro, que vinha pela Rua Oliveira Viana.

Os dois carros bateram e com o impacto o motorista de um deles se perdeu. O Honda Fit só parou ao bater na mureta de uma loja de colchões.

Em cada carro havia duas pessoas e três delas ficaram feridas. A mulher de 52 anos que dirigia um Honda Fit e a passageira do carro, mais o motorista do outro Honda Fit, de 39 anos, foram encaminhados sem risco de morte ao Hospital do Trabalhador.

A mãe do homem não ficou ferida. Além de todos estarem com o cinto de segurança, os carros possuem airbags que foram acionados e aliviaram a pancada.

Policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar foram acionados. O boletim de ocorrência foi feito e os motoristas devem entrar em acordo ou partir para a Justiça.

Cruzamento violento

O comerciante Leonir Antônio Zavaski, 58 anos, dono da loja de colchões que foi atingida, contou que já cansou de ver acidentes no local. “Cada vez acontece de uma forma diferente. O vizinho da frente já teve que trocar o muro, porque foi praticamente arrancado em uma dessas batidas”.

Segundo Leonir, os acidentes têm acontecido por causa da falta de melhor sinalização. “Tem a placa de Pare, mas a pintura no chão já está apagada. Se colocassem pelo menos umas tartarugas, obrigaria os motoristas a parar”, disse.

A vendedora Sandra do Rocio Felix, de 46 anos, que passa todos os dias pelo cruzamento, confirmou a versão do comerciante e foi além. “Uso carro para trabalhar e posso dizer sem medo que estamos abandonados pela prefeitura de Curitiba. Não está fácil andar pelas ruas da cidade não”.

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