Últimas gotas

Estoques de gasolina e etanol nos postos de Curitiba está praticamente no fim

Tá acabando tudo! Foto: Hamilton Bruschz / Tribuna do Paraná

 

No quinto dia de paralisação dos caminhoneiros, praticamente não há mais combustíveis nos postos de Curitiba. Segundo nota enviada pelo Sindicato que representa os proprietários de postos no Paraná, pela manhã “o mínimo de postos ainda tinha álcool e gasolina e os estoques não devem durar muito”. Apesar do anúncio do acordo com o Governo Federal, o movimento segue nesta seta-feira (25).

A situação do diesel, segundo o sindicato, é um pouco melhor em Curitiba, isto ocorre porque os maiores consumidores de diesel são os caminhões, que em sua maioria estão parados. Contudo os estoques também devem acabar nos próximos dias. Quem tem o GNV como combustível não encontra problemas.

No interior

Em algumas cidades do interior não há uma gota sequer de combustíveis nos postos. Em Londrina, os 100 postos da cidade estão sem estoques de álcool e gasolina. No final desta tarde restavam algumas poucas opções com diesel. Foz do Iguaçu e pelo menos oito municípios da região apresentam falta total de gasolina e etanol nos postos.

Os municípios próximos que também estão sem abastecimento são Medianeira, Matelândia, Santa Helena do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Terezinha do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Céu Azul e Missal. Estes municípios juntos somam 126 postos (56 em Foz do Iguaçu). Em Maringá, poucos dos 80 postos da cidade ainda tinham gasolina e etanol e a expectativa era de que tudo fosse esgotado até o final da noite desta quinta.

Guarapuava está completamente sem combustível – nem diesel, álcool ou gasolina, assim como o litoral do Paraná e Ponta Grossa. Em Cascavel, no começo da tarde: gasolina comum já está totalmente esgotada na região central da cidade. Dos 80 postos da cidade, apenas uma pequena parcela ainda tinha etanol e gasolina aditivada. Há informações de que alguns postos foram abastecidos, mas o combustível não deve durar.

O Sindicombustíveis reiterou, em nota, pediu que os órgãos de segurança tem que garantir o direito de ir e vir e resguardar a segurança do transporte de combustíveis. “Não consideramos mais o movimento como uma greve, e sim um abuso completo. Ficou evidente que não há uma liderança definida. Um acordo foi firmado mas não há lideranças capazes de unir os caminhoneiros para se chegar a um consenso”.

 

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