Inquérito concluído

Empresário e mais dois homens são indiciados por mortes em posto de gasolina de Curitiba

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu o inquérito que apurou o duplo homicídio contra o advogado Igor Martinho Kalluf, de 40 anos, e Henrique Mendes Neto, 38, ocorrido no dia 11 de junho deste ano, em Curitiba, em uma loja de conveniência de um posto de gasolina na Rua Brigadeiro Franco, no Centro de Curitiba. Três pessoas, entre elas um empresário, estão presas e foram indiciados por duplo homicídio quadruplamente qualificado. O motivo do crime foi a cobrança de uma dívida do empresário de R$ 480 mil e o advogado era o responsável por exigir o pagamento da quantia para um ourives. Uma pessoa segue foragida da Justiça.

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O inquérito apontou a forma como tudo ocorreu. Na investigação, foi confirmado que o mandante levou os atiradores até o local do crime em seu carro. O veículo ficou estacionado a meia quadra do posto de gasolina e se dirigiram para a loja de conveniência. Chegando lá, os atiradores mostraram frieza e dispararam vários tiros. A cena foi em plena luz do dia, e registrado pelas câmeras de segurança. Tathiana Guzella, delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, disse em entrevista para a RPC, que o crime foi premeditado pelo empresário.

“Encerramos a primeira parte investigativa, pois ainda teremos outras oitivas que serão realizadas. Entendemos de fato que o empresário de fato foi o autor intelectual do crime porque levou três pessoas armadas para o local, sabendo que tinha contratado a segurança armada que no passado, era seu vigilante. No segundo interrogatório, ele admitiu que mentiu e temos controvérsias em muitos pontos ainda”, disse Tathiana Guzella.

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Com a conclusão do inquérito, a partir de agora passa ao Ministério Público decidir se irá denunciar os presos. Uma pessoa segue foragida.

Ilegalidade nas pedras

A Polícia Civil está verificando a legalidade nas pedras preciosas do ourives. O trabalho de investigação será passado para a Polícia Federal (PF). “Nesta questão estamos oficializando a PF para verificar as nossas provas para ver o mercado de pedras”, ressaltou a delegada.


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