Pnad Contínua

Desemprego em Curitiba fica em 8,3%, deixando cidade entre as melhores capitais pra trabalhar

Foto: Divulgação/AEN

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa de desocupação no Paraná no primeiro trimestre deste ano foi de 8,9%. Além de representar uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, no qual o índice ficou em 9,6%, o resultado deixou o Paraná entre os Estados com os menores índices de desemprego no país. Apenas Santa Catarina (7,2%) e Rio Grande do Sul (8%) possuem marcas melhores. Entre as capitais, Curitiba também ficou em terceiro lugar no ranking (veja detalhes abaixo).

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Os números do Paraná são consideravelmente menores do que o restante do país. No Brasil, a taxa de desocupação no 1º trimestre de 2019 foi de 12,7%, 1,1% acima do trimestre anterior (11,6%) e 0,4% abaixo do 1º trimestre de 2018 (13,1%). Os maiores índices foram observados no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18%).

Curitiba também está com as menores taxas de desocupação dentre todas as capitais do Brasil: 8,3%, atrás apenas de Campo Grande (MS), com 8,1%, e Goiânia (GO), com (7,2%). “Esse é um excelente resultado se comparado ao mesmo período do ano passado quando o Paraná havia ficado em quinto lugar do ranking nacional. Com isso subimos duas colocações e estamos em terceiro agora em 2019”, diz a economista do observatório do Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski.

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Aumento da renda

A Pnad mostra ainda que o trabalhador paranaense tem o quarto maior rendimento médio do Brasil, com R$ 2.567,00, atrás apenas do Rio de Janeiro (R$ 2.675,00), São Paulo (R$ 2.899,00) e Distrito Federal (R$ 4.085,00).

O estudo do IBGE mostra que, em relação ao último trimestre de 2018, o Paraná registrou aumento na renda do trabalhador (3,4%), sendo o único Estado do país com variação positiva.

“O Paraná fica atrás apenas do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, estados com custo de vida superior e com a economia muito distintas da nossa”, diz Suelen. “Importante também lembrar que em renda o Paraná fica em primeiro na Região Sul”, acrescenta.

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