Medo

Após ameaça de massacre, apenas sete alunos aparecem para aulas em colégio de Curitiba

Colégio Amâncio Moro teve reforço policial após ameaça de massacre. Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná
Colégio Amâncio Moro teve reforço policial após ameaça de massacre. Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná

Um vazio na escola relata o medo dos pais ao proibirem a presença dos filhos nesta manhã de quinta-feira ( 29) no Colégio Estadual Amâncio Moro, no bairro Jardim Social, em Curitiba. A ameaça de que um dos alunos iria armado hoje com a promessa de matar quem “odeia” fez com apenas 7 alunos estivessem no colégio que também abriga estudantes do Colégio Estadual do Paraná ( CEP).

Segundo informações apuradas pela reportagem da Tribuna do Paraná, diariamente 800 alunos frequentam as salas de aula pela manhã e tarde. Algumas medidas de segurança estão sendo tomadas pela Polícia Militar que acompanha de perto a situação com viaturas, orientações aos professores e a direção.

Acredita-se que foi um alarme falso e tem como motivação algo relacionado a bullying. No entanto, os pais preferem não arriscar e deixar o filho em casa em segurança. “A realidade está muito perigosa e temos que estar atento com tudo. Minha filha relatou isto e outras coisas podem estar ocorrendo nos colégios”, relatou Edcarlson Correia, pai de duas filhas que estudam no CEP.

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte enviou uma nota oficial informando que a direção da instituição citada, ao saber da suposta ameaça contra a escola, tomou todas as providências cabíveis em relação ao episódio. “A Polícia Militar e o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) foram acionados e estão no local, onde monitoram a entrada e saída de alunos da instituição. Ainda na manhã desta quinta-feira (29) será registrado Boletim de Ocorrência no Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) para que seja apurada a autoria da mensagem, enviada de forma anônima. As aulas estão mantidas”.

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