Copel está entre as melhores do Brasil, segundo Abradee

Os indicadores de eficiência operacional, bom atendimento aos consumidores, qualidade de gestão e comprometimento social da Copel vêm melhorando de forma expressiva e consistente, conforme revelam os resultados finais do Prêmio Abradee 2005, divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica.

Do décimo lugar em 2003 e da nona posição no ano de 2004, a Copel chegou em 2005 como a sexta melhor empresa de distribuição do país entre as 51 concessionárias vinculadas à Abradee.

?Isso reflete o esforço que estamos empreendendo com o apoio do governador Roberto Requião para reconstruir a Copel, empresa que até ser destroçada durante a malograda tentativa de privatização, sempre foi padrão de excelência para o setor?, diz o diretor de distribuição da empresa, Ronald Ravedutti.

?Estamos retomando os nossos índices históricos de desempenho, praticando as menores tarifas do país entre empresas de porte semelhante, com o propósito de oferecer ao público o melhor serviço pelo menor preço?.

Tarifa menor

Para comparar, o diretor afirma que as tarifas residenciais da Copel chegam a ser até 30% menores que as cobradas por outras grandes empresas do país. ?Nosso cliente paga menos e tem à disposição serviços com indicadores de confiabilidade e qualidade que estão entre os melhores do Brasil, e ainda com um bom desconto no valor da conta em troca da pontualidade na quitação?, completa.

Segundo Ravedutti, ?esse é o resultado concreto da resistência popular contra a venda da Copel: uma empresa pública eficiente, comprometida com o progresso e desenvolvimento do Paraná e, acima de tudo, com o interesse público e a inclusão social?.

Os investimentos totais feitos pela Copel desde o início do atual governo, entre janeiro de 2003 e junho de 2005, somam R$ 972,6 milhões. Mais da metade desse valor (R$ 511 milhões) foi destinado a recuperar, recompor e modernizar os sistemas elétricos de distribuição e as estruturas de atendimento ao público.

Indicadores

O diretor de distribuição participou do seminário da Abradee que reuniu recentemente na sede da Copel, em Curitiba, as seis melhores empresas distribuidoras de eletricidade do Brasil segundo a opinião do consumidor. Nesse quesito, a estatal paranaense ficou com a quarta colocação entre todas as concessionárias avaliadas no país.

?Essa classificação é decorrência das melhores notas que a Copel já recebeu de seus clientes em sete anos de pesquisa da Abradee?, declarou Ravedutti. ?Elas revelam uma formidável recuperação no nível de satisfação do consumidor com os serviços da empresa, revertendo um panorama de acentuada queda nos últimos anos?. Efetivamente, na pesquisa de 2002 a Copel ficou com o 7.o lugar nesse quesito, em 2003 em 9.o e em 2004, apenas na 12.a posição.

No seminário promovido pela Abradee, as empresas finalistas ao posto de a mais bem avaliada pelo consumidor em 2005 ? Copel, Elektro (São Paulo), Celesc, RGE, CEEE e AES Sul (essas três, do Rio Grande do Sul) ? apresentaram as práticas e os procedimentos que adotam visando a satisfação do consumidor.

A impressão predominante entre os mais de cem participantes do evento foi de equivalência entre as concessionárias, cujas ações se assemelham bastante e se equivalem. ?Vi que a Copel não fica devendo nada às suas concorrentes?, observou Ronald Ravedutti.

Desempenho

No seu entendimento, a população demonstra perceber com clareza que o desempenho da sua empresa de energia está melhorando, fato comprovado pelos índices que medem a qualidade do serviço prestado.

?Dentro do setor, existem dois indicadores que mostram exatamente isso?, explicou o diretor. Um é o FEC, que apura o número de interrupções no fornecimento que um consumidor teve em média no ano, e o outro é o DEC, que mede a duração total das interrupções. ?A Copel tem melhorado bastante em ambos?.

Para Ravedutti, os dados indicam que a retomada dos trabalhos de manutenção periódica e preventiva da rede de energia elétrica reduziu o número de desligamentos, e a duração deles foi abreviada com a recomposição das estruturas de atendimento. ?Medidas como a contratação de novos eletricistas, renovação da frota de veículos, reabertura de agências e reforço das centrais de atendimento telefônico, essenciais e inadiáveis, foram tomadas em benefício do consumidor?, finalizou.

Voltar ao topo