O chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, afirmou que apoia tantas quantas CPIs forem necessárias e que esses atos ajudam a ter conhecimento amplo sobre determinados assuntos. “O Governo quer trabalhar com total e absoluta transparência. Por isso, apoiamos as CPIs, que investigarão a fundo certos temas”, disse.
Caíto Quintana, no entanto, afirmou ter uma única preocupação quanto à quantidade de CPIs em andamento ao mesmo tempo. “Há 54 deputados e cada CPI – um total de cinco – será composta por sete membros. São, portanto, 35 parlamentares envolvidos. E não podemos esquecer da Mesa Executiva, que não participa. Ou seja, teremos a maioria dos deputados envolvidos. O ideal seria que se fizesse duas ou três CPIs e, tendo-as terminado, se iniciasse as outras. Assim se poderia trabalhar dentro do prazo e se chegar ao final”, afirmou o Chefe da Casa Civil.
Caíto Quintana lembrou que a Assembléia Legislativa do Paraná não tem espaço físico adequado para comportar essa carga de trabalhos. “Não há salas. E não tem também uma grande estrutura técnica”, disse. As cinco CPIs, que estão para começar a funcionar este semestre, são as do Pedágio, dos Jogos Mundiais da Natureza, do Banestado, da venda de ações do Sercomtel para Copel e a do Paranacidade.