Roriz está a um passo de renunciar em Brasília

Brasília

– O cerco se aperta em torno do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB). O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Sepúlveda Pertence, acatou ontem parecer do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, autorizando a inclusão de novas provas no processo que pede a cassação da diplomação de Roriz. Com isso, um dossiê com recortes de jornais e revistas, fotografias e fitas de vídeo com indícios de que o governador teria cometido crime eleitoral fará parte do processo. O recurso foi proposto ao TSE com base em denúncias de que o governador teria cometido abuso de poder político e econômico na campanha pela reeleição no ano passado.

Roriz teria usado a máquina administrativa ao permitir que o governo do DF custeasse a construção de um comitê eleitoral e transportasse eleitores no dia da votação. O governador também é acusado de ter prometido lotes em áreas públicas e de promover distribuição de cestas básicas em troca de votos. Se Roriz decidir esperar a decisão da justiça e essa for pela cassação, assumiria o GDF, o candidato derrotado Geraldo Magela (PT). Porém, se ele renunciasse antes da decisão, o TSE seria obrigado a convocar nova eleição para governador no DF. Boatos dão como certa a renúncia de Roriz, para impedir que o petista assuma o governo.

Voltar ao topo