Polícia identifica assassino de secretário no Rio Grande do Sul

A Polícia do Rio Grande do Sul desvendou o mistério que envolvia a morte do secretário de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos. O médico foi morto em uma tentativa de assalto, na noite de sexta-feira, no bairro Floresta, na capital gaúcha. Um dos suspeitos é Eliseu Pompeo Gomes, de 22 anos, ligado a uma quadrilha de roubo de carros. A polícia confirmou a autoria do crime a partir do rastro de sangue deixado na cena do crime. Ele está foragido.

Após o tiroteio, Gomes foi atendido no hospital São Camilo, de Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre. Com dois tiros nas pernas, ele informou que havia sofrido um assalto naquela cidade. Depois de uma investigação preliminar, a polícia descartou a informação dada inicialmente por ele.

O acusado não tem antecedentes criminais, mas possui vínculos com uma quadrilha de Sapucaia do Sul, também na Região Metropolitana, especializada em roubo e furto de automóveis.

Ontem a polícia coletou mostras de saliva da mãe e de um irmão de Gomes para comparar com o código genético das manchas de sangue encontradas na cena do crime. Na madrugada desta quarta-feira, o Instituto Geral de Polícias informou que as mostras confirmavam as suspeitas e a hipótese de homicídio foi descartada. “Além da prova material básica que botou o suspeito na cena do crime, temos 15 relatos que convergem para a participação dele no latrocínio”, afirmou o titular da Delegacia de Homicídios, delegado Bolívar Llantada.

A Justiça expediu mandado de prisão temporária a outros dois suspeitos. Um deles possui uma vasta ficha policial por roubo e receptação e seria o líder da quadrilha em Sapucaia do Sul.

A polícia acredita ainda que um dos outros dois suspeitos também esteja ferido. Segundo relato de testemunhas, no momento da abordagem ao secretário, ele teria levado um tiro nas nádegas. O homem entrou no carro da fuga sem deixar rastro de sangue no local do crime.