Número de mortes por gripe A na região chega a 57

No Sul, o número de mortes por conta do vírus A (H1N1) já chega a 57. Em 2011, foram apenas nove. O Estado com o maior número de casos é SC, onde 365 já foram confirmados e ao menos 35 pessoas morreram.

O Ministério da Saúde enviou ao Estado uma equipe de técnicos para analisar a causa dos óbitos, há cerca de duas semanas. O objetivo é verificar se há fatores de risco que podem agravar o quadro.

O diretor de Vigilância Epidemiológica de SC, Fábio Galdenzi de Faria, diz que o aumento era esperado. “As pessoas esquecem que, desde 2010, o H1N1 deixou de ser uma pandemia e passou a ser um vírus sazonal”, afirma.

O avanço do vírus levou as secretarias de Saúde a redobrarem as campanhas de prevenção e reforçarem o alerta para os profissionais de saúde.

“Decidimos informar todas as secretarias municipais e hospitais para administrarem o medicamento o mais rápido possível”, diz o superintendente de Vigilância em Saúde no PR, Sezifredo Paz.

No Estado, já são 180 casos confirmados –em 2011, foram apenas dois.

“A situação preocupa, e estamos em alerta. Mas não se trata de uma pandemia, uma situação como a de 2009”, diz.

Segundo Paz, os casos tendem a aumentar com a chegada do inverno. “É preciso lembrar que a circulação viral não cessou, e o nosso clima favorece as doenças respiratórias”, afirma.

Reforço

Apesar do aumento no número de casos, o Ministério da Saúde nega que haja risco de surto na Região Sul.

Segundo o órgão, o problema ocorre devido ao inverno, mais rigoroso na região.

Para evitar o risco de falta de medicamentos, a pasta diz que decidiu reforçar o estoque nos Estados mais atingidos e autorizou, na última semana, o envio de mais de 51 mil caixas do antiviral Osetalmivir para SP, PR, SC e RS. Destes, 31 mil devem ir para SC.

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