DNA prova que Vilma roubou Roberta

Goiânia – O exame de DNA realizado com a saliva de Roberta Jamilly comprova que a jovem não é filha de Vilma Costa, que já havia sido acusada do seqüestro do garoto Pedrinho. O delegado responsável pelo inquérito que investiga o desaparecimento de Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, ocorrido na Maternidade de Maio, em Goiânia, em 1979, esclareceu o caso. Antônio Gonçalves, com o exame de DNA em mãos, confirma que Roberta é na verdade Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, seqüestrada há 23 anos. O delegado obteve a saliva da jovem recolhendo tocos de cigarro fumados por Roberta durante seu depoimento. O código genético da saliva de Roberta foi confrontado com o DNA do sangue da sua mãe biológica.

A jovem não foi informada antecipadamente sobre o recolhimento de sua saliva. A forma como o foi retirado o material é controversa, mas Gonçalves garantiu que a lei permite o recolhimento da saliva de Roberta nos restos de cigarro por serem material descartado. O fato de a jovem ter jogado fora os cigarros utilizados não constituem invasão de privacidade no recolhimento posterior. Tanto os advogados de Vilma, que ainda não receberam nenhum documento oficial com o resultado do exame, quanto o delegado devem se pronunciar nesta tarde. Gonçalves entregou ontem a Francisca Maria da Silva, a mãe biológica de Roberta, a documentação que comprova a ligação genética entre elas.

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