Brasil precisa de 600 milhões de camisinhas

Londres – Os países em desenvolvimento, como o Brasil e os da África, ainda têm um vácuo de bilhões de unidades de camisinha em relação à quantidade de preservativo disponível e a necessário para frear a epidemia de aids, avaliam o Unaids (órgão da ONU para o combate à aids) e outras organizações especializadas em mapear o uso do preservativo no mundo. Segundo uma das organizações mais atuantes no setor, a americana Population Services International (PSI), apesar de ser o continente responsável por 40% das contaminação pelo HIV, a África consome cerca de 6 a 9 bilhões de camisinhas por ano – quando 24 bilhões seriam necessárias para frear a epidemia de aids. No Brasil, cerca de 600 milhões de preservativos são usados anualmente, mas entre 1 e 1,2 bilhão seriam necessários para prevenir a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis de forma satisfatória, segundo o Ministério da Saúde.

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