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Bacon fake: corte tem novas regras para identificar e evitar falsificação

Mulher corta uma bela peça de bacon com uma faca
Novas regras querem evitar os fake bacon. Foto: Freepik.

As novas regras para a produção de bacon começaram a valer nesta quarta-feira (1º) em todo o país. Entre as regras atualizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, é que a elaboração do bacon deverá ser somente da porção abdominal do suíno. Antes, o produto poderia ser obtido com os músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão ‘especial’ ou ‘extra’ na venda.

Os produtos obtidos de cortes íntegros de lombo, pernil ou paleta de suínos terão denominação de venda com a indicação do corte anatômico de origem do produto. Por exemplo: bacon de paleta. É proibida a inclusão de outros dizeres e alusões ao bacon na rotulagem do produto.

Outra atualização se deu nos ingredientes opcionais. Agora a elaboração pode contar com carboidratos mono e dissacarídeos, condimentos e especiarias, água; aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, previstos em legislação específica do órgão regulador da saúde e autorizados pelo Ministério da Agricultura; e sais hipossódicos. Na normativa antiga, era composto como adicionais proteínas de origem animal ou vegetal, açúcares, maltodextrina e condimentos, aromas e especiarias.

Os estabelecimentos registrados terão prazo de um ano para adequarem-se às condições previstas no novo regulamento. Já os produtos fabricados até o final do prazo de adequação, poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade. 

História do Bacon

Apesar do bacon remeter aos Estados Unidos, esse tipo de carne de porco em que o corte é feito da barriga ou costas do animal foi inventado pelos alemães. No período da Idade Média, os alemães costumavam se referir aos porcos como bacon e não ao corte, porém quando os franceses levaram a receita dos vizinhos alemães à Inglaterra ela sofreu alterações. Os ingleses o produziam de uma maneira muito próxima da que conhecemos hoje, um corte das costas do animal desidratado com sal e defumado.

bacon
Foto: Pixabay.

Bacon Pelo Mundo

Na Austrália e Nova Zelândia é comum o Middle Bacon, que é preparado a partir de um corte da lateral do porco, feito em pedaços mais grossos, curado e preparado no forno ou grelha. No Canadá é outro país que utiliza esse corte lateral, porém prepara em fatias mais finas e menores, sendo servido com ovos mexidos ou panquecas.

Na Alemanha ele é servido em finas fatias grelhadas comumente no café da manhã. Também é bastante comum o uso em cubos em alguns pratos como saladas e sopas.

O Japão costuma vender como nos EUA, pedaço da barriga cortado em fatias finas, porém o modo de preparo muda bastante. Ele é processado e pré-cozido, sua aparência final acaba sendo mais próxima do presunto. Os Estados Unidos costumam servir diversos tipos, porém o mais consumido vem das costas do porco. Dentre as muitas variações, utiliza-se molho picante, mel, açúcar mascavo, café e outros. A paixão dos americanos por essa iguaria é tão grande que foi decretado o Bacon Mania, que se refere a essa paixão e ao aumento no consumo desde os anos 90.

No Brasil, o bacon é utilizado em quase tudo. É muito comum encontrarmos nas receitas de feijão, na tradicional feijoada e até mesmo na pipoca. Bem, bacon é vida né?

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