A Citroën acaba de lançar o Picasso equipado com motor 1.6 16V, a gasolina, enquanto a maioria das montadoras está lançando seus modelos com a tecnologia ?Flex?, ou seja, o carro pode ser abastecido com álcool e/ou gasolina em qualquer proporção. Segundo Sergio Habbib, presidente da marca no Brasil, o Picasso com motor bicombustível começará a ser comercializado em meados de 2006. Por enquanto, a idéia foi lançar uma versão de entrada e mais barata do Picasso para conquistar uma faixa de público que ainda não compra esse modelo. E para isso, nos meses de junho e julho, o Picasso 1.6 16V estará em promoção nas concessionárias Citroën custando R$ 49.950,00 (seu preço normal é de R$ 54.680,00). Neste lançamento, a grande novidade do Picasso é o motor 1.6 16V, a gasolina, de 110 cavalos de potência máxima a 5.750 rpm e 15,6 mkgf de torque máximo a 4.000 rpm, produzido no Brasil, no Centro de Produção de Porto Real (RJ). O mesmo propulsor usado no C3 e nos Peugeot 206 e 307.
De acordo com a Citroën, entre as principais características de construção deste motor, destaca-se o coletor moldado em plástico, para enchimento uniforme da câmara de combustão; o cabeçote de alumínio, que contribui para a redução de peso; e os eixos de comando de válvulas com tuchos hidráulicos. Este motor está acoplado à caixa de câmbio BE, de cinco marchas à frente, que teve o escalonamento de marchas redefinidos para oferecer bom desempenho também em baixas velocidades. A terceira, quarta e quinta foram encurtadas em relação ao motor 2.0i 16V. O Picasso com essa motorização está bem gostoso de dirigir, respondendo rápido, porém o nível de ruído do motor poderia ser melhorado.
O ?design? continua o mesmo, sem nenhuma mudança no visual. O mesmo serve para o acabamento interno e para a lista de equipamentos de série. Aliás, o Picasso 1.6 16V será oferecido apenas numa versão: GLX, que traz de série direção hidráulica, ar-condicionado dianteiro, 4 ?air bags?, painel digital, computador de bordo, vidros elétricos, mesas tipo avião para os bancos traseiros, travamento de portas e porta-malas à distância, regulagem lombar e de altura nos bancos, etc. Sergio Habbib, presidente da Citroën do Brasil, informou que a transmissão automática não fará parte nem da lista de opcionais deste modelo. (BN)