Assentamentos no Paraná estão entre as prioridades do Incra

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), assentou este ano 13.672 famílias em projetos de reforma agrária. A expectativa é de assentar até o final do ano mais 28 mil famílias. Mas de acordo com o presidente do Instituto, Rolf Rackbart, o objetivo é chegar ao maior número possível de famílias assentadas.

A prioridade é de atender os estados onde existam conflitos por causa da terra, como Paraná, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Minas Gerais, Pará e Rio grande do Sul. Rolf Rackbart destacou que o governo está mudando o conceito de assentamento, registrando as famílias que realmente estão na terra. Anteriormente o conceito era o de famílias capacitadas para serem assentadas.

Na primeira entrevista concedida à imprensa desde sua posse, Rolf Rackbart disse que o governo procura melhorar a qualidade dos assentamentos. “Nos últimos 8 anos, 585 mil famílias foram assentadas, mas cerca de 400 mil não têm luz, estradas ou crédito”, observou. Rackbart informou que este ano serão aplicados R$ 20 milhões para a instalação de energia elétrica em diversos assentamentos do Incra.

Outro ponto destacado pelo presidente do Incra é a reestruturação do órgão, que necessita de pelo menos mais 2.500 funcionários para atender às necessidades da reforma agrária. Rolf Rackbart informou que em 18 anos o quadro de pessoal do Incra foi reduzido em 40%. Em 1985, o Incra tinha 8.989 funcionários, e este ano são apenas 5.521, sendo que 2.198 estão se aposentando nos próximos 2 anos.

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