Apex amplia em 600% os negócios brasileiros

A Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) conseguiu gerar 600% mais negócios este ano em relação a 2003 e gerou US$ 12 bilhões em exportações. Para 2005, a agência trabalha com uma meta de US$ 15 bilhões. "Os US$ 12 bilhões referem-se só às empresas diretamente ligadas à Apex. Outras empresas que utilizam os nossos serviços não estão computadas", explica o vice-presidente da agência, Alessandro Teixeira. Até a quarta semana de dezembro, o Brasil havia exportado mais de US$ 94 bi.

A Apex foi criada em fevereiro de 2003 pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e prioriza a abertura de novos mercados. No seu segundo ano de vida, auxiliou mais de 13.500 empresas a exportar. Teixeira diz que a meta para o ano que vêm é de 16 mil empresas e com isso fechar 2005 com um volume de negócios superior a US$ 15 bilhões de dólares.

Uma das funções da Apex é diminuir a distância entre o produtor brasileiro e o consumidor final no exterior, segundo o seu vice-presidente. Para isso, desenvolve eventos com grandes redes de varejo. Junto à empresa francesa Carrefour, por exemplo, a agência realizou semanas especiais para apresentar as frutas brasileiras na Polônia, Portugal e Espanha. "Na Polônia, o festival de frutas que nós estamos desenvolvendo com o Carrefour rendeu na primeira semana um consumo acima de 4 toneladas de frutas. Nós havíamos estabelecido que só duraria uma semana. Mas a procura foi tão grande que tivemos de ampliar".

Além dessas ações, a Apex participa de feiras e exposições internacionais. Ao todo, a agência organizou a presença de produtos brasileiros em mais de quinhentos eventos em 2004 e pretende participar de 550 no ano que vêm."Também devemos concentrar as nossas estratégias no setor de produtos agrícolas orgânicos [sem uso de agrotóxicos]. A primeira feira acontece em fevereiro, a Biofach, a maior da Alemanha, e o Brasil será o país foco, com o maior pavilhão da feira", explica Teixeira.

Voltar ao topo